Saudade da vida, saudade do amor,
saudade de quem amo, saudade, e só;
só saudade, que conserva lembranças,
vão lembranças e me resta a saudade.
Saudade de Febo, saudade de Febe
saudade dos faustos dias passados
em que sorrisos joviais brotavam de nossas faces,
(Vê, a face da saudade ainda está em mim)
Vem, vem, vem, vem de volta
e arranca a saudade de mim
pede para os trovadores voltarem
pois deles também tenho saudade
Quebra a pedra de gelo que me envolve;
traz novamente a vida as árvores da terra,
pois da flor e do fruto tenho saudade;
saudade que faz-me renascer na morte.
Saudade, que me faz fechar os olhos,
e leva minha a alma a um lugar distante;
lá, encontrar os meus e o meu passado;
sorrir e cantar com eles em meu sonho.
Saudade, que me leva a acreditar em sonhos,
Saudade, meu acalento e minha dorsaudade dos dias em que, jovem, amei demais;
saudade, do tempo que passou perante meus olhos.
Saudade, saudades de mim mesmo,
Ah! Um jovem de fausto e doce sorriso
que desde sua tenra idade tinha uma vocação
tão somente amar, amar.
Saudade do tempo em que caminhei na Terra,
saudade de minha terra e de terras estranhas
que receberam-me como um dos seus em meu caminho,
e fizeram-me ser, um dia, o mais ditoso dos homens.
Vem, vem, vem, vem de volta,
salva me da saudade que devora,
arde em meu peito, machuca meu coração;
vem e dá-me novamente vida, para que eu viva.
Vem, vem, vem, vem de volta,
para voltarmos aos nossos faustos dias;
pede à Febe e Febo, para iluminar-nos,
vem com o amor, pois assim voltarei a vida.
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Saudade do tempo em que eu não tinha pretensão nenhuma
domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Um último recomeço
Eu aprecio a maneira como a vida nos dá chances de recomeçar, em tudo, depois de quatro anos que eu considero meio perdidos, estou querendo ter esta chance também. Estou cansado, já é de manhã e sequer peguei no sono, mas fico pensando sobre o que é tenho de fazer para desta vez dar certo, mas penso em outras coisas. O Quanto se perde, o quanto se leva para um recomeço.
Sou um homem pequeno, e tenho poucas coisas, uma mala média seria o suficiente se fosse embora para sempre, em um carro comum eu levaria todos os meus amigos e meus bens, mas mesmo assim, acho que tenho sido um pouco mesquinho. Abrir mão é parte deste processo.
É preciso resgatar a paixão que eu não tive, suscitar o amor que não nasceu, renascer para a vida, crescer.
Eu também preciso aprender a esquecer
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