domingo, 18 de julho de 2010

Saudade da vida, saudade do amor,
saudade de quem amo, saudade, e só;
só saudade, que conserva lembranças,
vão lembranças e me resta a saudade.

Saudade de Febo, saudade de Febe
saudade dos faustos dias passados
em que sorrisos joviais brotavam de nossas faces,
(Vê, a face da saudade ainda está em mim)

Vem, vem, vem, vem de volta
e arranca a saudade de mim
pede para os trovadores voltarem
pois deles também tenho saudade

Quebra a pedra de gelo que me envolve;
traz novamente a vida as árvores da terra,
pois da flor e do fruto tenho saudade;
saudade que faz-me renascer na morte.

Saudade, que me faz fechar os olhos, 
e leva minha a alma a um lugar distante; 
lá, encontrar os meus e o meu passado;
sorrir e cantar com eles em meu sonho. 

Saudade, que me leva a acreditar em sonhos, 
Saudade, meu acalento e minha dorsaudade dos dias em que, jovem, amei demais;
saudade, do tempo que passou perante meus olhos. 

Saudade, saudades de mim mesmo, 
Ah! Um jovem de fausto e doce sorriso 
que desde sua tenra idade tinha uma vocação
tão somente amar, amar.

Saudade do tempo em que caminhei na Terra,
saudade de minha terra e de terras estranhas
que receberam-me como um dos seus em meu caminho,
e fizeram-me ser, um dia, o mais ditoso dos homens.

Vem, vem, vem, vem de volta, 
salva me da saudade que devora, 
arde em meu peito, machuca meu coração;
vem e dá-me novamente vida, para que eu viva.

Vem, vem, vem, vem de volta, 
para voltarmos aos nossos faustos dias;
pede à Febe e Febo, para iluminar-nos,
vem com o amor, pois assim voltarei a vida.


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Saudade do tempo em que eu não tinha pretensão nenhuma

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