Os amores são construídos como castelos, numa fagulha de quase-sonho, vem a inspiração e pedra a pedra se constrói. Quem não guarda tanta fé, constrói na areia e espera que o fim de tarde e o sabor da maré o carregue para si, deixando na memória apenas aquela imagem... linda.
Há quem tenha fé, e sue, colocando pedra após pedra e erguendo-o como a construção de uma vida. De fato, o amor é a construção de uma vida, e não está errado se cuidar de fazer uma bela construção, mas por que tão grande, se é tão íntimo? E se tão grande, como cuidar? Como não deixar que cada parte desta construção tão grande não seja entregue a ferrugem ou ao esquecimento.
Os amores são como castelos, e quantos não foram os castelos invadidos, pilhados e destruídos, embora fique a construção, por dentro apenas a memória das glórias ou o pensamento do que se poderia ter sido. Há quem reconstrua por dentro os seus castelos e alcance glória maior. Há quem parta, e vire um vadio ou um campones.
Que o nosso amor seja do tamanho que precisarmos para viver.
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